quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

WEBQUEST

Meu objetivo é apresentar o blogquest como uma proposta de ambiente de aprendizagem colaborativo em rede, baseado na Pedagogia de Projetos. Com a possibilidade e perspectiva de uma prática pedagógica inovadora.

Luzimar...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Desafios de ser Educador

Nosso contexto exige do educador  conhecimentos que vão além daqueles de sua área específica, revendo constantemente sua prática pedagógica, mudando e avaliando-se.
 Cabe ressaltar que nem sempre o professor consegue buscar esse conhecimento  em condições dignas de trabalho, com redução significativa da carga horária semanal em sala de aula e com melhorias salariais...
 Assim, uma das poucas certezas que tenho é que não haverá ensino de qualidade, nem reformas educativas, nem inovações pedagógicas que substituam uma adequada formação continuada de professores. Não a formação de massa de cursos e mais cursos, palestras e mais palestras. Não é possível vender pacotes de formação técnica para uma atuação profissional eficaz de educadores Acredito na reflexão sobre a prática desenvolvida com seus pares .Acredito no que preconiza Schon (1992),  acrescentando que devemos tecer a dialética entre o "conhecimento na ação", reflexão na ação","reflexão sobre a ação", e "reflexão sobre a reflexão na ação", visando a  progressão continuada do profissional de forma pessoal...
 De fato, são poucas as certezas, porque o. resto temos que construir a medida em que caminhamos. É esse é um dos principais desafios de ser educador: debruçar-se cuidadosamente sobre o que faz, como faz, porque faz; antes, durante e depois que faz...

O Robô

              
Quanta coisa ele conhece,
                     Sabe a tudo responder.
                  E o que tanto o entristece
                  É ser humano ele não ser.
                   Com suas veias de metal
                    Raciocina e sabe andar.
                  Mas o que lhe faz tão mal
                 É não sorrir e nem chorar.
                   Sou robô e a vida é dura
                  Quando se é feito de lata.
                    Sou sem jogo de cintura
               E a minha voz é muito chata.
              Vou ter sempre algum defeito,
                      Já perdi a esperança.
                    Pelo homem eu fui feito
               À sua imagem e semelhança.
               Nunca tem nenhuma dúvida,
                        Incansável e seguro.
            Por tudo isso ele é considerado
                         O homem do futuro.
                     Ser o homem do futuro
                 Não me anima muito, não.
                     Todos saberão de tudo,
                Mas como eu, sem coração.
                 Os adultos, sempre sérios,
                   Sabem só me programar.
               Se eles não brincam comigo,
               Com criança eu vou brincar.
O robô não é mais aquele, tira a pilha dele...
O robô não é mais aquele, tira a pilha dele...
O robô não é mais aquele, tira a pilha dele...
        Tom Zé, Casa de Brinquedos, 1983
                   (Toquinho / João Carlos)
auro H. P. Televisão Digital: Interação e Usabilidade. Dissertação
Comunicação). UNESP - Universidade Estadual Paulista, Faculdade
  Artes e Comunicação. Bauru (SP), 2008. 150f.
 

Os saberes docentes e a prática pedagógica nas tendências de Ensino da Educação Física

Universidade Estadual Paulista.
Rio Claro.
(Brasil)
 
 
Profa. Mstda. Larissa Cerignoni Benites  
Prof. Dr. Samuel de Souza Neto
larissa.benites@terra.com.br
 
A questão dos saberes docentes e da prática pedagógica perpassa qualquer concepção de ensino. Porém, nem sempre o foco das reflexões contempla estas categorias, levando a fazer um desafio com este exercício, na área da Educação Física, em que teoria, prática, ensino, profissão e docência formam um todo ou se fragmentam em visões diferenciadas de mundos.
Há inúmeras formas de se pensar Educação Física, neste momento social, devido a enorme gama de informações, frentes e assuntos disponíveis, dando a impressão de não haver limites em se pesquisar e avançar nessa área ou campo.
No entanto, quando o retrato a ser estudado é a escola parece que tudo vira uma verdadeira nebulosa, com fatos e episódios maus resolvidos esperando alguma solução que, ao mesmo tempo, agrade a alunos e professores, seja coerente e, o mais importante, que se propicie uma transformação da condição da disciplina Educação Física, naquele local, valorizando assim, o profissional responsável.
A Educação Física escolar tem uma longa trajetória marcada por possibilidades e estagnações que contribuíram para a sua constituição e desenvolvimento, chegando aos seus moldes atuais. Dentro da escola, a Educação Física lutou pela equidade dos gêneros, guerreou para conseguir a sua obrigatoriedade e continua a sua peregrinação para ser "realmente aceita", nas escolas. Mas ainda persistem problemas, como: conteúdos, identidade docente, de status à área, entre outros.
No âmbito desta problemática, que envolve a Educação Física escolar, escolheu-se fazer um recorte deste processo tendo como questão de fundo os Saberes Docentes e as Práticas Pedagógicas envolvidos nas Abordagens de Ensino de Educação Física, visando refletir como este processo ocorre/interfere no âmbito das tendências de ensino, bem como poder contribuir para o delineamento da identidade do professor.
 Entende-se que o percurso de construção da identidade profissional caminha juntamente com as características da socialização com a realidade, com o processo de formação, entre outros, ou seja, a identidade é um verdadeiro processo de negociação (DUBAR, 1997, apud, SOUZA NETO, 2000).
"Neste constructo, a identidade social/profissional nos auxilia a compreender uma "ocupação", pois tem como objeto de estudo as origens sociais e as histórias de vida dos professores, a formação e as instituições de formação, o local de trabalho e a sua inserção social, o associativismo docente, considerando a sua articulação entre o biográfico e o relacional. Entretanto, não se pode desconsiderar que a construção de uma identidade social não é transmitida de uma geração a outra, mas é construída por cada geração com base nas categorias e posições herdadas da geração precedente (o que incluí as limitações e conquistas) " (SOUZA NETO, 2000).
A questão apresentada sugere uma tentativa de se buscar subsídios para dar suporte aos professores e de se entender quais são as práticas pedagógicas emaranhadas nas tendências de ensino.
Neste contexto, os saberes docentes foram entendidos como algo plural, constituído em âmbito sócio-cultural que pode ir se modificando com o tempo (BOURDIEU, 1980, apud TARDIF, 2002). Os saberes são compreendidos como uma designação mais ampla e abrangente do que conhecimento, considerando que estes incluem conhecimentos, informações, crenças, concepções prévias, habilidades e aptidões relacionadas a uma determinada profissão (BENETTI, 2004).
Neste mesmo estudo a autora desenvolve as idéias de CARVALHO & GIL-PEREZ (1995) a respeito da composição dos saberes que compreende como uma teia, interligada composta por oito fatores que estão se associando o tempo todo: conhecer a matéria a ser ensinada, conhecer e questionar o pensamento docente espontâneo, adquirir conhecimentos teóricos, crítica fundamentada no ensino habitual, saber preparar e dirigir atividades, saber avaliar e utilizar a pesquisa e a inovação.
Para GAUTHIER (1998), em estudo de BENETTI (2004), há muitos enganos cometidos durante o processo de formação que são confundidos com a atividade de ensino, onde basta se dominar o conteúdo, ter talento, bom-senso e experiência que os problemas desaparecem. No entanto para este autor os saberes necessários para a composição de um futuro professor são: curriculares, das ciências da educação, da tradição pedagógica, disciplinares, da ação pedagógica e da experiência.

DESIGNER GRÁFICO

O Design Gráfico é um processo técnico e criativo que utiliza imagens e textos para comunicar mensagens, idéias e conceitos. Batizado e amadurecido no século 20, é hoje a atividade projetual mais disseminada no planeta. Com objetivos comerciais ou de fundo social, o Design Gráfico é utilizado para informar, identificar, sinalizar, organizar, estimular, persuadir e entreter, resultando na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
O trabalho dos Designer Gráfico está inserido no cotidiano da sociedade através de marcas, logotipos, símbolos, embalagens, livros, jornais, revistas, posters, folhetos, catálogos, folders, placas e sistemas de sinalização, camisetas, aberturas e vinhetas de cinema e televisão, web sites, softwares, jogos, sistemas de identidade visual de empresas, produtos e eventos, exposições, anúncios etc.
O que um Designer Gráfico faz?
Primeiramente, ele estuda e conhece questões relacionadas à profissão, como cores, tipografia, produção gráfica, meios de comunicação, marketing, semiótica, ergonomia, entre outras tantas necessárias. Depois ele continua estudando, lendo, navegando, conhecendo e se atualizando, tanto técnica como culturalmente.
Com isso, ele pode estudar cada caso, analisar e vivenciar a situação do cliente, ponderar todas as variáveis, a fim de encontrar a melhor solução, de forma harmônica, viável e que traga resultados.
Como nos dias de hoje, o acesso a programas gráficos está facilitado, qualquer pessoa mesmo não capacitada, diz ser Designer Gráfico, o que não é verdade. Haverá sempre a pergunta "Quem realmente faz Design Gráfico?", para isso segue uma texto de uma grande designer:

Referencias:
http://www.modenadesign.com.br/design_grafico

Inclusão Social

Lendo alguns textos muito interessante, onde o argumenta-se que e o homem é um ser social, mas percebe-se que por algum motivo também pode ficar a margem da sociedade por vários fatores como por ex: pobreza, desemprego, drogas, alcoolismo... ou seja, quando fala-se em inclusão a própria sociedade discrimina quem esta necessitando no momento de ser incluído na mesma. Mesmo sabendo que a inclusão não significa tornar todos iguais, mas respeitar as diferenças. Isto exige a utilização de diferentes métodos para se responder às diferentes necessidades, capacidades e níveis de desenvolvimento sociais. Então as expressões integrado e inclusivo são comumente utilizadas como se tivessem o mesmo significado, falta somente fazer uso deles.
Desta forma, a importância da capacidade humana no processo de produção de informação dizendo que ela é um recurso raro e importante, uma vez que o custo da utilização das informações existentes é zero e o custo da comunicação e processamento da informação está diminuindo por causa do avanço da tecnologia (Benkler, 2006, p. 52).
Entende-se que as novas tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem também de incluir a leitura de livros deixando-os de lado, isso resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres.
Portanto, também o ensino integrado é algumas vezes visto como um passo em direção à inclusão, no entanto sua maior limitação é que se o sistema escolar se mantiver inalterado, apenas alguns alunos serão integrados.


Referencias:
http://pt.wikipedia.org/wiki/EducaC3%A7%C3%A3o_inclusiva#Introdu.C3.A7.C3.A3o
www.bancodeescola.com/educa.htm -

A Tecnologia que faz a Diferença

A tecnologia hoje na escola facilita o acesso a diversas opiniões sobre determinado tema. O livro didático é uma ferramenta importante mas ele está centrado na posição de cada autor. Temos que avaliar diferentes informações para obter uma conclusão partindo de cada leitura. Com o uso da internet os assuntos estão em tempo real e isso facilita a compreensão.
Cada tecnologia modifica algumas dimensões da nossa inter-relação com o mundo, da percepção da realidade, da interação com o tempo e o espaço. Antigamente o telefone interurbano-por ser caro e demorado- era usado para casos extremos. A nossa expectativa em relação ao interurbano se limitava a casos de urgência, economizando telegraficamente o tempo de conexão. Com o barateamento das chamadas, falar para outro estado ou país vai tornando-se mais habitual, e ao acrescentar o fax ao telefone, podemos enviar e receber também textos e desenhos de forma instantânea e prazerosa.
Desta forma, o computador na sala de aula modifica a forma de dar aulas. E ao acrescentar o fax ao telefone, podemos enviar e receber também textos e desenhos de forma instantânea e prazerosa. Assim, O re-encantamento, não reside principalmente nas tecnologias -cada vez mais sedutoras- mas em nós mesmos, na capacidade em tornar-nos pessoas plenas, num mundo em grandes mudanças e que nos solicita a um consumismo devorador e pernicioso. É maravilhoso crescer, evoluir, comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio.
Portanto, é frustrante, por outro lado, constatar que muitos só utilizam essas tecnologias nas suas dimensões mais superficiais, alienantes ou autoritárias.


Referencias:
MORAES, Dênis. Planeta Mídia. Campo Grande; Letra Livre, 1998.
Globalização, Mídia e Cultura Contemporânea. Campo Grande; Letra Livre, 1997.
MORAN, José Manuel. Interferências dos Meios de Comunicação no nosso Conhecimento. INTERCOM Revista Brasileira de Comunicação. São Paulo, XVII (2):38-49, julho-dezembro 1994.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço ( Técnica e tempo, razão e emoção ), Editora Hucitec, São Paulo, 1996.


http://www.eca.usp.br/prof/moran/novtec.htm

O mUndo Invisivel

Os dicionários conceituam o verbete ubiqüidade como a condição de estar em toda parte ao mesmo tempo; onipresente. O termo é muito utilizado pela religião para designar a capacidade dos Deuses de estarem em todos os lugares ao mesmo tempo.
A origem etimológica da palavra, segundo o dicionário Houais (versão eletrônica), advém do verbete francês ubiquité, que adveio a partir do radical do advérbio latino ubíque, cujo significado é em ou por toda parte.
Aliás, na França, a ubiqüidade é tratada de forma muito mais incisiva do que na Inglaterra. Assume, por vezes, a idéia de super princípio e, em outras, até de postura frente ao mundo. Por isso, por lá, se fala muito, v. g., em ubiquité technologique, a fim de se sustentar a necessidade da dispersão da informática em todo território francês. Entretanto, ao refletir a frase de Mark Weiser “Invisível, mas em qualquer lugar a nossa volta”, Observa-se uma síntese magnífica, que resume o pensamento de todo um mundo no que ele possui de mais nobre e de mais puro. Síntese que exprime, preciso e fecundo o Espiritualismo moderno, comunhão universal que congregará, um dia, todas as consciências e todos os corações. (115) Foi me inspirando nesse sentimento espiritualista que cheguei, muitas vezes, a me associar às orações de meus irmãos das diferentes religiões. (115) “O Mundo Invisível e a Guerra”, Léon Denis, edição 1919, págs. 84, 85, 86. (Edição francesa). Analisando a questão em foco, ou seja, o mundo virtual, observa-se que ele nos proporciona estarmos presente de certa forma invisível, nas nossas atividades tecnológicas nas mídias em qualquer hora e em qualquer lugar.
Portanto, os gurus da tecnologia afirmam que uma das tendências futuras da computação é a ubiqüidade. Com essa palavra esquisita eles querem dizer que os computadores estarão espalhados por todas as partes. Já há algum tempo estamos vivenciando isso no nosso cotidiano através dos palmtops, telefones celulares, máquinas fotográficas digitais, carros luxuosos e, em breve, até na roupa que vestimos.


Referencias:
> Tirado do livro de Henri Regnault – A Morte Não Existe ( Com base nas Obras de Leon Denis)
> www.mamutemidia.com.br

APA do Curiaú

A APA do Rio Curiaú tem 21.676,00ha e um perímetro de 47,34km. Fica no município de Macapá, a aproximadamente 5km da capital do estado. Os seus limites principais são a comunidades de Campina Grande do Curiaú, ao norte; a Estrada de Ferro do Amapá/Rodovia BR-156, a oeste; a cidade de Macapá, ao sul, e o rio Amazonas, a leste. Abrange seis comunidades: Curiaú de Fora, Curiaú de Dentro, Casa Grande, Curralinho, Mocambo e Extrema, além de duas pequenas localidades, Pirativa e Pescada. Extrema se formou em 2002 com famílias de outras comunidades. Mocambo é a única que não é remanescente de quilombo. O acesso à APA se dá por várias estradas e por via fluvial (rio do Curiaú)
A Área de Proteção Ambiental de Curiaú, fica a 13 km da capital do Amapá. Possui uma área de 23 mil hectares, preservada e protegida também como patrimônio cultural. Os rios, os lagos, a floresta e a várzea do local fazem a alegria das garças, marrecos,jaçanãs, mergulhões e outros pássaros. A área é povoada, em sua maioria, por negros, descendentes de quilombolas. A tradição do marabaixo é difundida na cultura da comunidade, e transmitida através das gerações, sendo a festa de São Joaquim de grande importância folclórica. A cultura e a paisagem do Curiaú são a grande atração do lugar. De dia é possivel curtir a paz da natureza e de noite o rufar dos tambores quando tem batuque ou marabaixo na comunidade.
A história da formação das comunidades negras, segundo relatos dos moradores da APA (registrados por Marin), remonta à época da construção da Fortaleza de São José de Macapá, em fins do século XVIII. Escravos negros fugiram e se esconderam em regiões próximas. Outra versão, também segundo as comunidades, coloca a origem das comunidades nas atividades de um fazendeiro chamado Miranda, que teria levado para a região escravos negros para cuidarem de seu gado. Um deles, Francisco Inácio, teria descoberto um lugar de “bons ares” e condições favoráveis à pecuária. Quando Miranda morreu, as suas terras foram partilhadas entre os escravos, cujos descendentes formaram as comunidades atuais. De toda forma, a população local apresenta perfil étnico-cultural singular no Amapá (MARIN,1997).

A área tem paisagens marcantes pela beleza. Os visitantes se impressionam
principalmente com as águas e a flora do rio Curiaú. O sistema de drenagem é interligado, com lagos temporários e permanentes, influenciados por regimes pluviais de marés. Na estiagem, as áreas inundadas se contraem. No período chuvoso, elas se ampliam. Os principais lagos permanentes se chamam Bonito, Tapera e Buritizal.
A cobertura vegetal é outro traço notável da APA. Convivem três ecossistemas. Há
pequenas manchas de cerrado. Trata-se de uma das poucas amostras de cerrado oficialmente protegidas no estado. A vegetação de cerrado apresenta uma cobertura aberta, composta por espécimes arbóreos e arbustivos com pouca densidade e de baixo porte, muitos com aspecto tortuoso. As queimadas são periódicas, causadas pelos moradores,como forma de limpeza para os seus roçados. O cerrado amapaense apresenta poucas espécies florísticas,se comparado aos cerrados do Brasil central ou à floresta amazônica de terra firme. As matas de várzea, o segundo ambiente natural da APA, têm características ligadas à presença de populações ribeirinhas e à fertilidade dos solos, usados para cultivos alimentares diversos. São marcadas por outras ações antrópicas, como a extração de madeira,do açaí (Euterpe oleracea), e de látex da seringueira (Hevea brasiliensis), entre outras. Ocorre também a pesca.
O terceiro ecossistema representado na APA são os campos de várzea, influenciados por regimes pluviais e de marés. São compostos por um extenso sistema de canais e lagos interligados, temporários ou permanentes. Abrigam estoques de peixes usados na alimentação, embora a prática da pesca venha decaindo. Os campos servem ainda como pastagens naturais e para as atividades turístico-recreativas, por conta de sua beleza,(DRUMMOND;BRITO;DIAS,2005).
Com relação ao potencial produtivo da área, MARIN (1997) afirma que lagos e
várzeas ofereciam, até a década de 1980, grande fartura de peixes. Explica também que a decadência da pesca não ocorreu em função de processos locais de crescimento demográfico, mas sim por demandas ampliadas sobre os recursos e por mudanças nas relações das comunidades com a natureza. Segundo os moradores, antes, a pesca era realizada apenas por pessoas das comunidades locais e somente para a subsistência das famílias.
Atualmente, a atividade ocorre de forma mais impactante, com utilização de equipamentos inadequados, além da participação de pescadores estranhos à comunidade. Para a autora,invasores exploram intensamente os recursos do Curiaú.
Marin argumenta que não existe incompatibilidade entre os interesses econômicos e
sociais da população local e os objetivos de proteção da natureza. Segundo Garcia e Pasquis (2000), a APA abriga apenas pequenos produtores familiares, cuja economia se baseia na agricultura de subsistência, na pequena pecuária e no extrativismo vegetal e animal (basicamente pesca). A forma de vida dessa população se associa à forma de posse e de utilização da terra, expressa em três espaços de produção: a vila, ambiente residencial; a roça, ambiente agrícola; e o ambiente natural, utilizado para o extrativismo e a exploração do turismo. Existem três tipos de propriedades na APA, de acordo com a Secretaria de Meio Ambiente do Amapá. (GARCIA; PASQUIS, 2000):

1- A propriedade particular, em que ma família trabalha a terra, principalmente, para fins de subsistência.
2. A propriedade coletiva, representada pela área de remanescentes de quilombo;
3-As propriedades públicas, em terras devolutas.

Com relação à propriedade e à utilização da terra, é importante ressaltar que existem
proprietários individuais que não fazem parte das comunidades locais, mas exercem
atividades agrícolas e pecuárias. Essas propriedades concentram-se a leste e a oeste da APA e as atividades mais degradadoras do ambiente se concentram nelas.
Outro fato relevante foi a criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)
Retiro Paraíso, nos limites da APA, pela Portaria 86-N-IBAMA, de 6 de agosto de 1997, com área de 46,75ha. O seu proprietário apóia a conservação da APA, tendo feito parceria com as comunidades (GARCIA; PASQUIS, 2000).
Segundo esses autores, a economia da APA se baseia em bens agrícolas de
subsistência. Entre outras atividades produtivas, há a pecuária, o extrativismo animal e o extrativismo vegetal. A agricultura de subsistência supre parte das necessidades de alimentação das comunidades. Adota técnicas rudimentares de cultivo em peque nas áreas, não usa aditivos químicos e emprega queimadas. A produtividade é baixa e o desgaste dos solos é rápido, o que estimula a ocupação contínua de novas áreas. Segundo Garcia e Pasquis(2000), os principais cultivos são os de mandioca, de hortaliças, de melancia e o de maracujá. O extrativismo animal ocorre nos igarapés e nos campos inundáveis. Peixes de várias espécies integram a dieta local. Mesmo proibida, a caça da fauna silvestre para consumo local afeta a cutia (Dasyprocta azarae), o veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus) e a paca (Cuniculus paca). O
extrativismo vegetal se expressa no corte de árvores diversas para produção de madeira e na coleta de açaí (Euterpe oleracea) nas florestas de várzea. O açaí é uma alternativa sustentável de renda familiar, dependendo da forma de extração. Em menor escala,observa-se a extração de andiroba (Carapa guianensis), para a produção de óleo.
Nas áreas de cerrado, ocorre a extração de algumas espécies, geralmente, para fins medicinais (BRITO, 2003; GARCIA; PASQUIS, 2000). Os moradores da APA vivem em condições precárias de educação e saúde. A
educação é sofrível, com falta de professores e dificuldades de acesso à escola. Há quatro escolas municipais na APA; apenas três delas atendendo ao nível básico do ensino fundamental. Curiaú de Dentro tem a escola mais bem estruturada, atendendo a alunos das seis comunidades. Administrada pelo governo do estado, oferece ensino fundamental completo. Não existem dados sobre o percentual de crianças fora da escola.
A saúde pública é ainda pior. Existe apenas um posto de saúde, quase sempre fechado, com péssimas condições de atendimento, já que não tem médicos nem remédios. A população se vale dos seus conhecimentos sobre plantas medicinais para se auto medicar ou busca atendimento médico-hospitalar na rede pública de Macapá.
A organização social e política na APA é fraca. Limita-se a duas associações de
moradores, uma em Casa Grande e outra na área remanescente de quilombo. Mocambo e Curralinho não tinham estrutura formal de associação, por ocasião da estruturação da APA. Existe ainda uma associação de mulheres e uma associação de jovens. Um dos maiores problemas enfrentados pelas comunidades do Curiaú é a expansão da malha urbana de Macapá. Além da especulação imobiliária, há ocupação e degradação de áreas no entorno da APA por populações de baixa renda, que buscam locais de moradia barata. Os habitantes da APA tentam defender o seu território, inclusive,com a criação de uma comunidade (Extrema) no limite da APA, visando inibir invasões. Segundo Garcia e Pasquis (2000), é comum a substituição da vegetação original nas áreas de entorno da unidade, como os extensos cultivos de eucaliptos pinus da Empresa Champion de Plantios Florestais - CHAMFLORA. Outro problema é o tratamento inadequado do lixo por visitantes e moradores e das populações das áreas de entorno. Ocorrem queimadas para abertura de roçados e a pesca predatória,geralmente, realizada por pessoas estranhas às comunidades. Não-comunitários constroem residências de lazer nas margens dos
lagos. Por último, estradas ilegais estimulam invasões. Um problema potencial sério é a perspectiva de deposição do manganês contaminado por arsênio (resíduos de atividades industriais da empresa Icomi), prevista para ocorrer em uma área próxima ao limite norte da APA. Após essa revisão dos aspectos naturais e sociais da APA do Rio Curiaú,será analisada a recente implantação do planejamento participativo.

Educação Ttecnologica

A garantia de uma educação que ofereça possibilidades reais de progresso dentro do contexto social, econômico e político em que vivemos, a todo e qualquer cidadão, não deveria ser apenas um belo discurso apregoado em nossas leis. O não cumprimento deste preceito constitucional deveria resultar em penalidades a todas as pessoas que, responsáveis por essa ação, não proporcionarem reais possibilidades a seus alunos de atingirem metas e resultados que comprovadamente garantam a eles o esperado sucesso educacional.
Desta forma, as tecnologias que aumentam os poderes intelectuais do homem, e que estão centradas no computador digital, são mais recentes, tendo sido desenvolvidas em grande parte depois de 1940. O computador vem gradativamente absorvendo as tecnologias de comunicação, à medida que estas se digitalizam.
Portanto, a possibilidade de que tecnologias que tenham sido inventadas para finalidades totalmente alheias à educação, como é o caso do computador, possam, eventualmente, ficar tão ligadas a ela que se torna difícil imaginar como a educação era possível sem elas. A fala humana , a escrita, e, mais recentemente, o livro impresso, também foram inventados, provavelmente, com propósitos menos nobres do que a educação em vista. Hoje, porém, a educação é quase inconcebível sem essas tecnologias. Segundo tudo indica, em poucos anos o computador em rede estará, com toda certeza, na mesma categoria.


Referencias:
http://chaves.com.br/TEXTSELF/EDTECH/tecned2.htm#

A Construção do Conhecimento

A Construção do Conhecimento nos tempos atuais e as novas tecnologias


Com a Internet a disposição em sala de aula um significado de um texto ou de uma imagem,pode ser o que se espera que sejam os possivelmente apreendidos pelo aluno, podem não ser os que ele vai expor ao professor, depois de ter passado pela Internet; ele simplesmente pode reproduzir significados que, à primeira vista, nos vão parecer loucura ou simplesmente falta de aprendizado.
Para sabermos se houve progresso nessa aprendizagem, tem que ver - o que é que esses meios estão colocando, quais são seus objetivos e a partir dai mudar nossas avaliações escolares. Só depois disso poderemos decidir se o que queríamos que elas aprendessem é ou não mais válido e melhor do que o que de fato aprenderam. Ao contrario sera mais desastre,mais um fracasso na educação.
Diante do contexto, estamos em tempo de enovar, renovar mas para isto acontecer temos que começar de nós, traçar metas, objetivos tendo em mente que as tecnologias são mais um instrumento que vem a somar aos demais para nos auxiliar na construção dos conhecimentos de nossos alunos.
Desta forma, a esfera educacional emerge, nesse contexto de reflexão da ação humana, enquanto espaço privilegiado para a construção de uma nova prática didático-pedagógica, a qual privilegia a autonomia e a liberdade do sujeito cognoscente. Assim, a especificidade da tecnologia de rede de computadores é apresentada a partir da identificação das suas características predominantes, suas potencialidades e limites para a esfera educacional, ao tempo em que a sua aplicação.
Entretanto, alguns seres humanos ainda são excluídos do acesso a essas tecnologias, ou possuem um acesso restrito. Essa questão necessita ser revisada, por novos investimentos governamentais. No Brasil há avanços, especialmente nos últimos anos, mas perante a velocidade do mundo das informações e das comunicações, novos investimentos são essenciais. Deve-se refletir sobre a importância das novas tecnologias nas diferentes áreas do conhecimento, mas deve-se questionar se esses avanços podem ou não ocasionar o isolamento dos sujeitos.



Referencias :
cied.forumfacil.net/.../tecnologia-na-sala-de-aula-

www.portalobjetivo.com.br/colegio/.../artigo39.asp -

Desafios para o Professor

O professor não deve preocupar-se somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas também pelo processo de construção da cidadania do aluno. Para que isso ocorra, é necessária a conscientização do professor de que seu papel é de facilitador de aprendizagem, aberto às novas experiências, procurando compreender, numa relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tentar levá-los à auto-realização.
De modo concreto, não podemos pensar que a construção do conhecimento é entendida como individual. O conhecimento é produto da atividade e do conhecimento humano, social e culturalmente. Segundo FREIRE (1996: 96), “o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”.
Desta forma o papel do professor consiste em agir com intermediário entre os conteúdos da aprendizagem e a atividade construtiva para assimilação.

Planejamento Pedagógico

Planejar é estudar, organizar, coordenar, ações a serem tomadas para a realização de uma atividade visando solucionar um problema ou alcançar um objetivo.
Na educação o planejamento envolve a integração do professor-aluno com as relações sociais - econômicas, políticas, culturais – bem como os elementos escolares – objetivo, conteúdo, métodos, como a função de explicitar princípios e execução das atividades escolares e possibilitar as ações do professor na realização de um ensino de qualidade, evitando a monotonia e a rotina e o desinteresse do processo ensino-aprendizagem, assim como proporciona aos alunos conhecer a realidade social através dos conteúdos programados e planejados. O planejamento é um guia de orientação que auxilia na concretização daquilo que se almeja. O planejamento se torna necessário ao educador a medida que esse se preocupa em ter qualidade no que faz. Sendo assim suas ações atuam não somente em seus alunos, mais também em si mesmo e acabam por afetar o a sociedade.
Portanto o planejamento tem para a práxis do professor a finalidade de dar direcionamento as ações as ações pré-determinadas; a finalidade de auxiliar quanto a dificuldades e eventualidades de forma a agir tanto no próprio professor, quanto no aluno provocando o aprendizado e viabilizando o processo de ensino.

Sugestões de sites que possibilitam uma maior diversidade ao colega professor para dinamizar, modificar e aprimorar seu planejamento na sua prática pedagógica.
> http://educacao.uol.com.br/planos-aula/

> http://www.vivenciapedagogica.com.br/planoseprojetos
Projetos e planos de aula
Projeto: alfabetização e letramento
Artigos, teses e dissertações
Como conhecer o cérebro dos disléxicos
Aulas animadas: mais movimento ao que acontece dentro da escola

> http://www.escolaecia.hpg.ig.com.br/dicaaula.htm

LUZIMAR