quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

WEBQUEST

Meu objetivo é apresentar o blogquest como uma proposta de ambiente de aprendizagem colaborativo em rede, baseado na Pedagogia de Projetos. Com a possibilidade e perspectiva de uma prática pedagógica inovadora.

Luzimar...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Desafios de ser Educador

Nosso contexto exige do educador  conhecimentos que vão além daqueles de sua área específica, revendo constantemente sua prática pedagógica, mudando e avaliando-se.
 Cabe ressaltar que nem sempre o professor consegue buscar esse conhecimento  em condições dignas de trabalho, com redução significativa da carga horária semanal em sala de aula e com melhorias salariais...
 Assim, uma das poucas certezas que tenho é que não haverá ensino de qualidade, nem reformas educativas, nem inovações pedagógicas que substituam uma adequada formação continuada de professores. Não a formação de massa de cursos e mais cursos, palestras e mais palestras. Não é possível vender pacotes de formação técnica para uma atuação profissional eficaz de educadores Acredito na reflexão sobre a prática desenvolvida com seus pares .Acredito no que preconiza Schon (1992),  acrescentando que devemos tecer a dialética entre o "conhecimento na ação", reflexão na ação","reflexão sobre a ação", e "reflexão sobre a reflexão na ação", visando a  progressão continuada do profissional de forma pessoal...
 De fato, são poucas as certezas, porque o. resto temos que construir a medida em que caminhamos. É esse é um dos principais desafios de ser educador: debruçar-se cuidadosamente sobre o que faz, como faz, porque faz; antes, durante e depois que faz...

O Robô

              
Quanta coisa ele conhece,
                     Sabe a tudo responder.
                  E o que tanto o entristece
                  É ser humano ele não ser.
                   Com suas veias de metal
                    Raciocina e sabe andar.
                  Mas o que lhe faz tão mal
                 É não sorrir e nem chorar.
                   Sou robô e a vida é dura
                  Quando se é feito de lata.
                    Sou sem jogo de cintura
               E a minha voz é muito chata.
              Vou ter sempre algum defeito,
                      Já perdi a esperança.
                    Pelo homem eu fui feito
               À sua imagem e semelhança.
               Nunca tem nenhuma dúvida,
                        Incansável e seguro.
            Por tudo isso ele é considerado
                         O homem do futuro.
                     Ser o homem do futuro
                 Não me anima muito, não.
                     Todos saberão de tudo,
                Mas como eu, sem coração.
                 Os adultos, sempre sérios,
                   Sabem só me programar.
               Se eles não brincam comigo,
               Com criança eu vou brincar.
O robô não é mais aquele, tira a pilha dele...
O robô não é mais aquele, tira a pilha dele...
O robô não é mais aquele, tira a pilha dele...
        Tom Zé, Casa de Brinquedos, 1983
                   (Toquinho / João Carlos)
auro H. P. Televisão Digital: Interação e Usabilidade. Dissertação
Comunicação). UNESP - Universidade Estadual Paulista, Faculdade
  Artes e Comunicação. Bauru (SP), 2008. 150f.
 

Os saberes docentes e a prática pedagógica nas tendências de Ensino da Educação Física

Universidade Estadual Paulista.
Rio Claro.
(Brasil)
 
 
Profa. Mstda. Larissa Cerignoni Benites  
Prof. Dr. Samuel de Souza Neto
larissa.benites@terra.com.br
 
A questão dos saberes docentes e da prática pedagógica perpassa qualquer concepção de ensino. Porém, nem sempre o foco das reflexões contempla estas categorias, levando a fazer um desafio com este exercício, na área da Educação Física, em que teoria, prática, ensino, profissão e docência formam um todo ou se fragmentam em visões diferenciadas de mundos.
Há inúmeras formas de se pensar Educação Física, neste momento social, devido a enorme gama de informações, frentes e assuntos disponíveis, dando a impressão de não haver limites em se pesquisar e avançar nessa área ou campo.
No entanto, quando o retrato a ser estudado é a escola parece que tudo vira uma verdadeira nebulosa, com fatos e episódios maus resolvidos esperando alguma solução que, ao mesmo tempo, agrade a alunos e professores, seja coerente e, o mais importante, que se propicie uma transformação da condição da disciplina Educação Física, naquele local, valorizando assim, o profissional responsável.
A Educação Física escolar tem uma longa trajetória marcada por possibilidades e estagnações que contribuíram para a sua constituição e desenvolvimento, chegando aos seus moldes atuais. Dentro da escola, a Educação Física lutou pela equidade dos gêneros, guerreou para conseguir a sua obrigatoriedade e continua a sua peregrinação para ser "realmente aceita", nas escolas. Mas ainda persistem problemas, como: conteúdos, identidade docente, de status à área, entre outros.
No âmbito desta problemática, que envolve a Educação Física escolar, escolheu-se fazer um recorte deste processo tendo como questão de fundo os Saberes Docentes e as Práticas Pedagógicas envolvidos nas Abordagens de Ensino de Educação Física, visando refletir como este processo ocorre/interfere no âmbito das tendências de ensino, bem como poder contribuir para o delineamento da identidade do professor.
 Entende-se que o percurso de construção da identidade profissional caminha juntamente com as características da socialização com a realidade, com o processo de formação, entre outros, ou seja, a identidade é um verdadeiro processo de negociação (DUBAR, 1997, apud, SOUZA NETO, 2000).
"Neste constructo, a identidade social/profissional nos auxilia a compreender uma "ocupação", pois tem como objeto de estudo as origens sociais e as histórias de vida dos professores, a formação e as instituições de formação, o local de trabalho e a sua inserção social, o associativismo docente, considerando a sua articulação entre o biográfico e o relacional. Entretanto, não se pode desconsiderar que a construção de uma identidade social não é transmitida de uma geração a outra, mas é construída por cada geração com base nas categorias e posições herdadas da geração precedente (o que incluí as limitações e conquistas) " (SOUZA NETO, 2000).
A questão apresentada sugere uma tentativa de se buscar subsídios para dar suporte aos professores e de se entender quais são as práticas pedagógicas emaranhadas nas tendências de ensino.
Neste contexto, os saberes docentes foram entendidos como algo plural, constituído em âmbito sócio-cultural que pode ir se modificando com o tempo (BOURDIEU, 1980, apud TARDIF, 2002). Os saberes são compreendidos como uma designação mais ampla e abrangente do que conhecimento, considerando que estes incluem conhecimentos, informações, crenças, concepções prévias, habilidades e aptidões relacionadas a uma determinada profissão (BENETTI, 2004).
Neste mesmo estudo a autora desenvolve as idéias de CARVALHO & GIL-PEREZ (1995) a respeito da composição dos saberes que compreende como uma teia, interligada composta por oito fatores que estão se associando o tempo todo: conhecer a matéria a ser ensinada, conhecer e questionar o pensamento docente espontâneo, adquirir conhecimentos teóricos, crítica fundamentada no ensino habitual, saber preparar e dirigir atividades, saber avaliar e utilizar a pesquisa e a inovação.
Para GAUTHIER (1998), em estudo de BENETTI (2004), há muitos enganos cometidos durante o processo de formação que são confundidos com a atividade de ensino, onde basta se dominar o conteúdo, ter talento, bom-senso e experiência que os problemas desaparecem. No entanto para este autor os saberes necessários para a composição de um futuro professor são: curriculares, das ciências da educação, da tradição pedagógica, disciplinares, da ação pedagógica e da experiência.

DESIGNER GRÁFICO

O Design Gráfico é um processo técnico e criativo que utiliza imagens e textos para comunicar mensagens, idéias e conceitos. Batizado e amadurecido no século 20, é hoje a atividade projetual mais disseminada no planeta. Com objetivos comerciais ou de fundo social, o Design Gráfico é utilizado para informar, identificar, sinalizar, organizar, estimular, persuadir e entreter, resultando na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
O trabalho dos Designer Gráfico está inserido no cotidiano da sociedade através de marcas, logotipos, símbolos, embalagens, livros, jornais, revistas, posters, folhetos, catálogos, folders, placas e sistemas de sinalização, camisetas, aberturas e vinhetas de cinema e televisão, web sites, softwares, jogos, sistemas de identidade visual de empresas, produtos e eventos, exposições, anúncios etc.
O que um Designer Gráfico faz?
Primeiramente, ele estuda e conhece questões relacionadas à profissão, como cores, tipografia, produção gráfica, meios de comunicação, marketing, semiótica, ergonomia, entre outras tantas necessárias. Depois ele continua estudando, lendo, navegando, conhecendo e se atualizando, tanto técnica como culturalmente.
Com isso, ele pode estudar cada caso, analisar e vivenciar a situação do cliente, ponderar todas as variáveis, a fim de encontrar a melhor solução, de forma harmônica, viável e que traga resultados.
Como nos dias de hoje, o acesso a programas gráficos está facilitado, qualquer pessoa mesmo não capacitada, diz ser Designer Gráfico, o que não é verdade. Haverá sempre a pergunta "Quem realmente faz Design Gráfico?", para isso segue uma texto de uma grande designer:

Referencias:
http://www.modenadesign.com.br/design_grafico

Inclusão Social

Lendo alguns textos muito interessante, onde o argumenta-se que e o homem é um ser social, mas percebe-se que por algum motivo também pode ficar a margem da sociedade por vários fatores como por ex: pobreza, desemprego, drogas, alcoolismo... ou seja, quando fala-se em inclusão a própria sociedade discrimina quem esta necessitando no momento de ser incluído na mesma. Mesmo sabendo que a inclusão não significa tornar todos iguais, mas respeitar as diferenças. Isto exige a utilização de diferentes métodos para se responder às diferentes necessidades, capacidades e níveis de desenvolvimento sociais. Então as expressões integrado e inclusivo são comumente utilizadas como se tivessem o mesmo significado, falta somente fazer uso deles.
Desta forma, a importância da capacidade humana no processo de produção de informação dizendo que ela é um recurso raro e importante, uma vez que o custo da utilização das informações existentes é zero e o custo da comunicação e processamento da informação está diminuindo por causa do avanço da tecnologia (Benkler, 2006, p. 52).
Entende-se que as novas tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem também de incluir a leitura de livros deixando-os de lado, isso resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres.
Portanto, também o ensino integrado é algumas vezes visto como um passo em direção à inclusão, no entanto sua maior limitação é que se o sistema escolar se mantiver inalterado, apenas alguns alunos serão integrados.


Referencias:
http://pt.wikipedia.org/wiki/EducaC3%A7%C3%A3o_inclusiva#Introdu.C3.A7.C3.A3o
www.bancodeescola.com/educa.htm -

A Tecnologia que faz a Diferença

A tecnologia hoje na escola facilita o acesso a diversas opiniões sobre determinado tema. O livro didático é uma ferramenta importante mas ele está centrado na posição de cada autor. Temos que avaliar diferentes informações para obter uma conclusão partindo de cada leitura. Com o uso da internet os assuntos estão em tempo real e isso facilita a compreensão.
Cada tecnologia modifica algumas dimensões da nossa inter-relação com o mundo, da percepção da realidade, da interação com o tempo e o espaço. Antigamente o telefone interurbano-por ser caro e demorado- era usado para casos extremos. A nossa expectativa em relação ao interurbano se limitava a casos de urgência, economizando telegraficamente o tempo de conexão. Com o barateamento das chamadas, falar para outro estado ou país vai tornando-se mais habitual, e ao acrescentar o fax ao telefone, podemos enviar e receber também textos e desenhos de forma instantânea e prazerosa.
Desta forma, o computador na sala de aula modifica a forma de dar aulas. E ao acrescentar o fax ao telefone, podemos enviar e receber também textos e desenhos de forma instantânea e prazerosa. Assim, O re-encantamento, não reside principalmente nas tecnologias -cada vez mais sedutoras- mas em nós mesmos, na capacidade em tornar-nos pessoas plenas, num mundo em grandes mudanças e que nos solicita a um consumismo devorador e pernicioso. É maravilhoso crescer, evoluir, comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio.
Portanto, é frustrante, por outro lado, constatar que muitos só utilizam essas tecnologias nas suas dimensões mais superficiais, alienantes ou autoritárias.


Referencias:
MORAES, Dênis. Planeta Mídia. Campo Grande; Letra Livre, 1998.
Globalização, Mídia e Cultura Contemporânea. Campo Grande; Letra Livre, 1997.
MORAN, José Manuel. Interferências dos Meios de Comunicação no nosso Conhecimento. INTERCOM Revista Brasileira de Comunicação. São Paulo, XVII (2):38-49, julho-dezembro 1994.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço ( Técnica e tempo, razão e emoção ), Editora Hucitec, São Paulo, 1996.


http://www.eca.usp.br/prof/moran/novtec.htm